quinta-feira, 30 de setembro de 2010

REFLEXÃO SOBRE O III SEMESTRE

SÃO LEOPOLDO, 30 DE SETEMBRO DE 2010.

REFLEXÕES SOBRE O III SEMESTRE:

Neste semestre trabalhamos com Artes visuais, Literatura, Ludicidade, Música e Teatro.

A relatividade da vida e do mundo pode nos deixar inseguros ou nos tornar mais livres.

Partindo deste questionamento os alunos são levados a perceber que nossa sociedade, dominada pelos conflitos e pela violência, a expressão artística é uma importante referência para refletir e conscientizar sobre as questões sociais r, também, a descoberta de si mesmo.

“A poesia não é mais do que uma brincadeira com as palavras.”

Brincar é uma coisa séria e em se tratando de brincar com as palavras, a responsabilidade aumenta. As palavras são fortes e representam as idéias e pensamentos.

A poesia traz as palavras em forma de magia e nela os sonhos e as emoções brotam em cada linha.

A brincadeira com as palavras na poesia desperta o interesse das crianças que se encantam e se identificam com este lúdico.

A literatura é uma manifestação artística por meio de palavras. Nos contos de fada essa literatura se manifestava oralmente, numa forma de produção cultural com sentido próprio, construída pelos elementos da narrativa e de significação intensa. Obedecendo a uma vontade explícita de transmitir uma mensagem, ou não, o fato é que toda a narrativa literária se constrói em cima de elementos, que vão se encaixando de maneira lógica e formando um edifício de sentido. As pessoas contam histórias para, em cima dessa construção, tentar entender a vida, sua passagem pelo mundo, encontrar uma significação para a sua existência.

O que é sonhar? Sonhar é caminhar por uma estrada de duas mãos. Sonhar é andar por um mundo diferente, onde tudo é possível. Sonhar é querer o que não se tem.

Será que isso é sonhar? Tão simples e desesperançado? Tão complexo que não se consegue explicar?

Pode-se fomentar um sonho? Onde estão os nossos sonhos? O sonho de uma escola pública com estrutura e recursos para oportunizar aprendizagem de verdade. O sonho de ter acesso aos sonhos. O sonho de não precisar de protestos para trabalhar em condições decentes.

Talvez eu também queira ser o príncipe sem sonhos O filme História Sem Fim tem uma mensagem muito atual e significativa. Ele fala sobre a importância dos sonhos e da fantasia. Sem eles o que sobra é o nada, a desesperança.

“Pessoas sem esperança são mais fáceis de controlar.”

Existem muitos tipos de música. Músicas que agitam ou que acalmam. Músicas que ensinam ou que desvirtuam. Músicas que influenciam ou que desestimulam. Músicas que agradam ou que desagradam.

Difícil encontrar quem não goste de música.

A música atinge a quase todos os gostos.

E aí não podemos entrar na discussão sobre o que realmente é música.

Um tipo de música pode tornar um grupo tranqüilo para realizar uma atividade ou transformá-lo numa tropa de guerra.

Com músicas podemos transmitir e conhecer outras culturas e também podemos globalizar.

As músicas servem para enaltecer, vender...

Elas embalam os bebês, fazem suspirar os amantes, marcam épocas históricas, caracterizam grupos, povos, etnias.

As pessoas com déficit de audição sentem as vibrações da música.

Como seria viver sem ela?

Sem os sons harmoniosos de uma música?

A música pode ser a produção de som de diversos instrumentos ou o barulhinho da chuva caindo na lagoa numa tarde de verão... ou a sonoridade das aves... ou o poderoso ir e vir do mar...

Ela nos acompanha, diverte, entristece, acalma, estimula, participa da nossa vida.

Sou uma apreciadora da música. Gostaria até de ter aprendido a tocar algum instrumento, mas apesar de ter e tentar aprender violão, não consegui.

Cresci ouvindo rádio. Lembro-me das músicas da Rádio Itaí, aos sábados à tarde, enquanto brincava ao redor de casa, no programa Turfe Boa Música.

Depois que chegou a televisão, os temas dos casais românticos como o Cristiano e a Simone da novela Selva de Pedra com a música Rock’nroll Lolabuy, que embalou meus primeiros sonhos de amor. Da novela Dancing Days, a música Cruisin embalou outro amor.

Ainda escuto muito música. Praticamente todo o tempo que não estou trabalhando. Em casa são meus CDs e na rua meu MP3.

Sou muito eclética em termos de música. Gosto de tudo um pouco.Desde Clássico ao Sertanejo. Só não gosto muito de Hap ou Hip Hop. As músicas eletrônicas também não me agradam muito.

Têm músicas que lembram coisas tristes, como o Milton Nascimento cantando:”Amigo é coisa pra se guardar...” Sempre que a ouço lembro do meu pai que já está em outra dimensão. Esta música dá uma saudade triste.

Lembro de quando era solteira e meu irmão já era crescido, na rua onde morava faltava muitas vezes a luz e nós ficávamos, eu, meu pai e ele, cantando no escuro e rindo muito.

Os meus filhos tocam e cantam até que bem direitinho. Os dois são bons ouvidos.

Sempre que estou deprimida, sento em frente ao aparelho de som e fico escutando minhas músicas preferidas e cantando bem alto. Meus vizinhos devem adorar.

Na escola gosto de cantar com meus alunos. Eles adoram as aulas de música.

A música é um alento, uma companheira.

Neste semestre as disciplinas exigiam muita prática.

Conseguimos fazer uma ligação direta entre o que acontecia no curso e a nossa atividade na escola.

O aprendizado vai acontecendo na medida em que eu reflito sobre as minhas experiências e consigo modificar e melhorar o meu trabalho.

"Com meus conhecimentos instigo, desafio, desperto meu aluno para a alegria da descoberta."

Repito aqui minha fala de que as interdisciplinas deste semestre estavam separadas no ROODA mas que acontecem muito interligadas na nossa sala de aula. O que uma delas nos apresenta, traz todas as outras como complemento, não sendo considerada nenhuma ordem ou sequência, valendo a necessidade de cada uma.

A ligação que se faz entre as interdisciplinas percebe-se também com as dos outros semestres onde buscamos, algumas vezes, o embasamento teórico para as atividades.

Como educador vou ampliando meus conhecimentos e usando estes paradigmas para mudar meu olhar sobre o que penso e o que faço pela educação buscando constante aprimoramento.

Com o decorrer do curso vou acrescentando às minhas aulas um pouco do que vou aprendendo. Experimento todas as novidades.

O eixo 3 foi totalmente prático. Aproveitei todo o material oferecido e pesquisado nas minhas práticas pedagógicas.

Por certo utilizava a música, o teatro, o jogo, as artes e as histórias em minhas aulas, mas abri meu olhar para outras formas de empregá-los, com mais objetivo e propriedade.

A fundamentação teórica dos dois primeiros eixos serviram de base para a aplicação da prática do eixo 3.

Coloquei em ação muitas idéias que não tinham entrado nos meus planos de aprendizagem. Renovei minhas atividades com roupagens influenciadas pela pesquisa e disponibilização de materiais das atuais disciplinas, que estavam separadas no ROODA, mas que estavam e estão interligadas nas nossas salas dete aula. 

Obviamente a tecnologia, em um curso à distância como o nosso, torna-se a parte mais importante. Através dela nos comunicamos e elaboramos nossas atividades. Consequentemente ela enriquece nossa prática pedagógica e facilita a aplicação de nossos projetos.

Tenho muitas dificuldades e estou aprendendo a conhecer as tecnologias através de muito esforço pessoal e financeiro. Especialmente para o curso e para desenvolver minhas atividades adquiri meu computador, conectei-me, comprei uma máquina digital de relativo alcance e tenho pesquisado suas utilidades e aplicações.

Aprendo a cada dia.

Com certeza meu primeiro trabalho no power point me marcou pelo grande empenho com que, sozinha, fui descobrindo como fazer.

Infelizmente, minha escola não dispõe de recursos tecnológicos para usar com os alunos, mas eles ficaramfelizes quando viram os resultados de nossas atividades, registrados em fotos em um DVD, na tela da televisão.

Tarefas como digitação, gravação, email, fotos, power point, pesquisa, já enfrento com certa desenvoltura.

Fiz álbuns de fotos no computador para a família. Comunico-me através de blogs, orkut, emails, fóruns e MSNs.

Utilizo a Internet para resolver problemas bancários e pagamentos de contas.

Mas tenho total consciência de minha "jurássica"sabedoria e que tenho muito a aprender.

Porém o que me deixa satisfeita é que não paro de descobrir e o medo mortal da máquina, qualquer uma, ficou lá no eixo 1.

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